Um mergulho pelas telas de Hilton Alves

O mar, de alguma forma, sempre esteve presente na vida do santista Hilton Alves, que, desde os 10 anos de idade pega onda seja de pranchinha ou de bodyboard. Em 2000, começou a dar as primeiras pinceladas e até hoje não parou. "Comecei a pintar por acaso, sozinho. Trabalhava na loja de surf do Jorge Pacelli (big rider natural do Guarujá e dupla de tow in de Haroldo Ambrósio) e nesta época eu ocupava meu tempo entre uma venda e outra desenhando e pintando. Sempre levava essas artes pra lá e colocava nas paredes. Resolvi dar uma chance a mim mesmo, e, em 2001, fui expor na Surf & Beach Show, em São Paulo, sem mesmo saber se haveria lugar para a exposição das minhas obras. Consegui o espaço e vi que poderia traçar um novo rumo na minha vida com meu talento. Desde então, não parei mais de pintar", diz.

Ondas perfeitas, tsunamis, praias, animais marinhos e, claro, o surf, são os ingredientes que dão origem a seus quadros. Segundo o artista plástico, cada pessoa prefere um tema, uma arte em si, "eu faço as mais variadas pinturas envolvendo o oceano e seus elementos", fala ele. Para dar vida a suas obras Hilton conta que utiliza diferentes tipos de tintas, materiais e técnicas como "látex, óleo, tinta automotiva, uso também pincéis, técnicas de air brush, placas de madeira, telas, entre outros. Geralmente, em tudo que vejo possibilidade de pintar, vou lá e jogo tinta", completa.


"Estou tentando ir pro Hawaii o ano que vem, se eu conseguir quero ver de perto Pipeline quebrando, colocar uma tela e um cavalete de frente para a onda e pegar a energia do local", afirma, ressaltando também que pretende continuar levando sua arte para as crianças, uma atividade à qual se dedica há algum tempo. "É uma coisa que me dá prazer, mostrar meu trabalho para os carentes e ajudar, quando possível através das vendas de minhas obras. Uma forma de inclusão social por intermédio da arte", concluiu Hilton. Além das exposições que participa, ele também vende suas obras através do site.