01. ONDE PROCURAR AS INFORMAÇÕES
Antes de tudo, é preciso saber quais as condições ideias de vento e ondulação para o pico que você pretende surfar. É importante conhecer os sites mais confiáveis que oferecem esses serviços e fazer um apanhado geral de todos. Começo vendo se tem alguma chamada anunciando a chegada de um "big swell". Acesso basicamente o Waves e o RicoSurf para ver as fotos e os boletins do dia para saber como está o mar, principalmente em Itacoatiara, onde costumo surfar com mais freqüência. Vejo as fotos, o período (quanto mais longo, melhor) e a previsão e depois entro no Buoyweather, um site americano que oferece bons mapas para os três dias seguintes. Quando preciso planejar um prazo maior, entro no WindGuru, que oferece previsão de sete dias.
02. COMO INTERPRETAR AS INFORMAÇÕES
A conclusão final será mais precisa se você checar diferentes fontes. É importantíssimo saber a intensidade e direção dos ventos e o período da ondulação para saber quantos dias vai durar o swell. Os mapas de previsão mostram tudo isso, mas é preciso prática para interpretá-los. Eles mostram a direção, o tamanho da ondulação e a que distância ela está da costa. Geralmente os sites também oferecem gráficos e até textos com essas informações já interpretadas, mas os mapas mostram a movimentação e a evolução exata das condições. Às vezes o swell vem da Argentina, chega batendo no Sul do Brasil, sobe para o Sudeste e vai até o Nordeste, sempre sofrendo mutações. Depois, existem fatores bem mais específicos, que são as condições climáticas, massas de ar quente que impedem o swell de chegar à costa, etc. Outro detalhe é saber se existem outras ondulações se chocando com a ondulação primária, pois isso interfere no resultado final do swell na praia. Para exemplificar, um swell de sudoeste (com vento noroeste) é perfeito para Itacoatiara, mas se existir alguma influência de sul no meio do caminho o swell tende a girar e já não chega tão bom àquela praia, mas pode ficar bom em outra.
A conclusão final será mais precisa se você checar diferentes fontes. É importantíssimo saber a intensidade e direção dos ventos e o período da ondulação para saber quantos dias vai durar o swell. Os mapas de previsão mostram tudo isso, mas é preciso prática para interpretá-los. Eles mostram a direção, o tamanho da ondulação e a que distância ela está da costa. Geralmente os sites também oferecem gráficos e até textos com essas informações já interpretadas, mas os mapas mostram a movimentação e a evolução exata das condições. Às vezes o swell vem da Argentina, chega batendo no Sul do Brasil, sobe para o Sudeste e vai até o Nordeste, sempre sofrendo mutações. Depois, existem fatores bem mais específicos, que são as condições climáticas, massas de ar quente que impedem o swell de chegar à costa, etc. Outro detalhe é saber se existem outras ondulações se chocando com a ondulação primária, pois isso interfere no resultado final do swell na praia. Para exemplificar, um swell de sudoeste (com vento noroeste) é perfeito para Itacoatiara, mas se existir alguma influência de sul no meio do caminho o swell tende a girar e já não chega tão bom àquela praia, mas pode ficar bom em outra.
03. CONHECER AS CONDIÇÕES DE CADA PRAIA
Um detalhe que faz toda a diferença é saber exatamente que tipo de ondulação e de vento são bons para as diferentes praias que você freqüenta, como foi exemplificado acima com Itacoatiara. No Brasil, a maioria das praias possui fundo de areia, poucos picos têm fundo de pedra ou coral, então é preciso saber se o fundo da areia está bom, pois isso costuma mudar com freqüencia. Mas saber a direção da ondulação e o vento é fundamental para garantir uma boa sessão de surf.
04. LEVANTAR CEDO
Acorde cedo. Além de evitar o crowd, você poderá acompanhar a movimentação do swell, que provavelmente estará em transformação durante o dia e pode atingir diferentes praias com condições variadas.
05. ESCOLHER O EQUIPAMENTO CERTO DE ACORDO COM A PREVISÃO
O ideal é possuir um quiver variado com pranchas para diversas condições de mar. Já vi vários atletas chegarem em Itacoatiara com apenas uma ou duas pranchas, entre 6 e 6'1" pés. Acaba faltando uma prancha maior, e o cara fica o dia inteiro "moscando", pois o mar sobe rápido e a "merrequeira" já não funciona. Tem que ser uma prancha média e, em alguns dias, quando rola "tow in", é bom levar uma gunzeira. Estar com a prancha certa, no dia certo, é fundamental para você conseguir fazer a cabeça plenamente. Boas ondas!