Marthen Pagliarini


O amor pelo surf veio até mesmo antes de Marthen nascer. Os pais já eram surfistas, portanto o cenário de praia, sol, mar e ondas sempre esteve presente em sua vida. Cresceu com os pés nas areias do Santinho, norte da ilha de Florianópolis.


Como vivia no meio do esporte, foi um pulo aprender. Aos nove anos resolveu levar a sério e desde então vem lutando por bons resultados. Já foi campeão catarinense mirim. Já venceu uma etapa do catarinense Junior, entre outros.

O quintal de casa é o lugar onde mais treina. Deixou claro que não tem uma manobra prediléta, o importante é executá-la da melhor maneira possível, mas está se empenhando na busca da rasgada perfeita.

O garoto nunca saiu do Brasil, mas já deparou com o medo por aqui mesmo. Local: Maresias, litoral norte de São Paulo. Estava grande e por não conhecer o pico não se sentiu preparado. A prancha era pequena, preferiu não arriscar. "Se vacilasse, com certeza ia ficar na pior".

É comum atletas novos como Marthen se inspirarem em surfistas velhos de guerra. Admira Rob Machado, sabe que até se parecem, jeito largado de ser e violão debaixo do braço. Já pensando em evolução, vêm a cabeça os aussies Mick Fanning e Joel Parkinson. Agora como melhor do mundo, ele deixa bem claro: "Kelly Slater. Ele é o cara, não tem jeito".

O catarinense é figurinha carimbada na praia. É muito fácil reconhecê-lo. Se o mar está flat lá está ele zanzando pela areia com seu chapéu mexicano, chega a ser até ponto de referência por onde passa. Mas quer mostrar para o Brasil e para o mundo que é muito mais que um garoto estiloso. Pretende evoluir ano a ano até chegar um dia, quem sabe, a fazer parte da elite mundial.