Janeiro é sempre um mês movimentado nas internas do surf, e nesse ano não foi diferente. Inúmeros surfistas, Tops e freesurfers, tanto mulheres quanto homens, mudaram, acrescentaram ou acabaram ficando sem patrocinadores.
Entre os homens, os irmãos Hobgood ainda têm o adesivo da Globe colado em suas pranchas, mas agora eles só fazem parte do time de footwear da marca. Damien se junou ao aussie Bede Durbidge e tem a Fox como principal patrocinador. Já C.J., até agora, não assinou com nenhuma outra marca. O maior expoente do surf português, Tiago Pires, saiu do grupo Billabong (Billabong, Kustom e Vonzipper) e fechou contrato com a Quiksilver.
A mudança mais comentada foi a do australiano Julian Wilson. No seu ano de estréia no Tour, Julian trocou a Quiksilver e assinou com a marca que Jordy Smith dispensou, a Nike 6.0. Segundo fontes do mercado, seu contrato anual gira em torno de 1 milhão de dólares. Outro que também saiu da Quiksilver para a Nike 6.0 foi Alejo Muniz.
Agora, existem rumores de uma possível transição que pode dar mais o que falar do que a ida de Julian para a Nike. Nos bastidores dizem que o americano Dane Reynolds, atualmente da Quiksilver, está sendo assediado pela Hurley, RVCA e Analog.
No Brasil, Jean da Silva atual campeão nacional, fechou contrato com a Maresia.
A tetracampeã mundial Stephanie Gilmore saiu da Rip Curl e passou a fazer parte do Quiksilver for Girls. Isso mesmo, Quiksilver e não Roxy. A marca pretende que Steph seja uma espécie de embaixadora da sua linha feminina.
Ainda entre as meninas, Jessi Miley-Dyer saiu da Rip Curl e Rebecca Woods da Billabong, Laura Enever foi da Roxy ara a Nike 6.0 e Tyler Wright, irmã mais nova de Owen Wright, renovou por 5 anos com a Rip Curl.