Quem pensa que o longboard é tudo a mesma coisa, está enganado. Assim como as pranchinhas, existem diversos modelos de longboards, sendo que as principais variações estão no tamanho, no fundo, no rocker e nas quilhas, além das novas tecnologias que controlam muito melhor o peso das pranchas.
Longboards progressivos são mais usados hoje, principalmente no Brasil. É resultado de uma mistura bem refinada, das antigas pranchas clássicas com designs mais modernos, que surgiram para suprir a necessidade dos surfistas de realizar manobras radicais. Esses longboards costumam medir entre 9’0” e 9’3”, com largura média variando entre 22” e 23” e quilha central com estabilizadores. O fundo funciona bem tanto com v-botton + concave no bico, quanto com o full concave.
Alguns longboarders profissionais usam esses modelos com uma curva mais acentuada na rabeta (quick tail), para facilitar o drive nas manobras. Quanto à flutuação, o maior volume fica concentrado na longarina, sendo distribuído suavemente pela prancha até as bordas, que chegam a ficar parecidas com as bordas e rabetas de pranchinhas. Os longboards progressivos são ótimos para fazer um surf completo, com muitas curvas e manobras extremas preservando características que possibilitam um excelente desempenho nas manobras de nose.
Graças a essas evoluções os longboarders podem surfar ondas grandes e cavadas com segurança. Em picos como Pipeline, os pranchões seguem a mesma linha progressiva, porém com mais rocker e medidas mais compactas, geralmente 9 pés. Para surfar onda buraco, as pranchas devem ser mais estreitas (bico, meio e rabeta) e com as bordas mais finas do que os longboards progressivos convencionais, lembrando que o maior volume de flutuação fica na longarina.
Os moldes clássicos, apesar de pouco apreciados pelos brasileiros, são os preferidos pelos californianos e europeus, principalmente para ondinhas perfeitas e longas. É muito comum na Califórnia ver surfistas de todas as idades, inclusive garotas, “passeando” com longboards clássicos, com até 10 pés de tamanho e singlefin. A maioria dessas pranchas apresenta v-bottom bastante acentuado e borda 50×50 (ou quase). Para conseguir surfar bem com esses modelos, o surfista precisa ter muita técnica. A força não ajuda muito, o melhor negócio é fluir com a onda e entender os movimentos, que devem ser suaves e harmoniosos, já que normalmente são mais pesados. Longos hang fives e hang têm estilosos são as melhores opções de manobras para esse tipo de prancha.
O tamanho e o posicionamento das quilhas também são determinantes para um bom desempenho em condições diferenciadas de ondas. A caixa de quilha permite que o surfista adapte o pranchão para a condição de mar que ele vai surfar, deslocando a quilha central mais pra frente ou para trás. Quanto mais atrás, isto é, quanto mais próxima da rabeta a quilha estiver, mais projeção o surfista terá na onda. Porém, deve-se tomar cuidado para a prancha não ficar muito presa nas manobras. Com a quilha nessa posição, as curvas ficam mais abertas e a sustentação nas manobras de nose, ajudada pelo peso, será maior. Esse posicionamento de quilha também é indicado nos dias de ondas grandes ou muito fortes. Se a quilha central for colocada mais para frente, o longboard ficará mais solto nas curvas, porem a projeção será menor. Além disso, no momento de um hang five e principalmente do hang ten, as chances da quilha desgarrar da água serão grandes, limitando o tempo de permanência do surfista no bico da prancha. Portanto, deve-se encontrar o ponto certo para fixar a quilha central, que pode variar de uma pessoa para outra e de uma prancha para outra também.
O tamanho da quilha também influencia no desempenho. Para surfar com uma quilha só, prefira as maiores e com base mais larga, ideal para ondas menores. Se a onda estiver com tamanho médio e cavada, desista da mono. Coloque uma quilha média e estabilizadores, que vão garantir a segurança nas curvas mais fortes. Geralmente é assim que funciona, mas para toda regra existe exceções.
Enfim, surfar de longboard está cada vez mais interessante, graças a essas variações de quilhas, fundos, curvas e tamanhos. Talvez por isso, cada vez mais surfistas se preocupam em ter um longboard para dar umas caídas de vez em quando. E os longboarders se preocupam em ter um quiver diferenciado, pois sabem apreciar essa diferença entre surfar com um clássico single fin e um long progressivo, principalmente porque conseguem assimilar que o resultado dessas variações é importante para lapidar manobras e, principalmente, estilo. Opções não faltam na hora de fazer um long, converse com um bom shaper e pendure-se.
O tamanho da quilha também influencia no desempenho. Para surfar com uma quilha só, prefira as maiores e com base mais larga, ideal para ondas menores. Se a onda estiver com tamanho médio e cavada, desista da mono. Coloque uma quilha média e estabilizadores, que vão garantir a segurança nas curvas mais fortes. Geralmente é assim que funciona, mas para toda regra existe exceções.
Enfim, surfar de longboard está cada vez mais interessante, graças a essas variações de quilhas, fundos, curvas e tamanhos. Talvez por isso, cada vez mais surfistas se preocupam em ter um longboard para dar umas caídas de vez em quando. E os longboarders se preocupam em ter um quiver diferenciado, pois sabem apreciar essa diferença entre surfar com um clássico single fin e um long progressivo, principalmente porque conseguem assimilar que o resultado dessas variações é importante para lapidar manobras e, principalmente, estilo. Opções não faltam na hora de fazer um long, converse com um bom shaper e pendure-se.