Ele desliza no palco, o outro na onda. Ele gira sobre o chão, o outro quando manda um 360. Brilha a luva cravada de brilhantes em apenas uma das mãos, para o outro brilha o reflexo do sol sobre o oceano. Ele escreve a linha dos passos, o outro a linha na onda. Comoveu multidões, o outro se comove solitário. Ele viaja pelo mundo, o outro viaja pelo mundo. Ele cantava forte, o outro assobia baixinho esperando a série. Ele embranqueceu, o outro se bronzeia. Ele expressava a positividade com as músicas, o outro expressa a positividade fluindo com o ambiente. Ele imitou zumbis, o outro é zumbi quando um swell matutino está prometendo. Ele era engajado em causas por um mundo melhor, o outro é símbolo do respeito ao ambiente e a causas nobres. Ele queria ser a criança eterna, o outro é criança dentro d'água. Ele eternizou-se nos palcos, o outro eterniza ondas. Ele fez história, o outro adora contar uma. Ele é Michael, o outro o surfista. Ele é rei, o outro? Súdito.
Singela homenagem de uma surfista ao Rei do Pop, Michael Jackson que embora distante de areia, ondas e pranchas, atingiu a todos sem restrições; até nós que mesmo sendo surfistas como bons admiradores da boa música, sabemos e devemos reconhecer o que ele representou e representa para o mundo.