Com apenas 15 anos o moleque já é uma máquina de fazer resultados. Foi Bicampeão Gaúcho Grommets, Campeão Gaúcho Petit, Campeão Infantil do Circuito Tim Catarinense de Verão, Vice-campeão Infantil no Circuito Rip Curl Gromm Search, Campeão Catarinense Infantil, fora os vice-campeonatos e outros pódios.
O início no surf foi aos três anos, com o pai, hoje seu técnico, o empurrando na beirinha da praia do Cassino, Rio Grande do Sul. Hoje mora na Barra da Lagoa, seu quintal é lá, mas ao mesmo tempo está em toda Florianópolis. “Procuro treinar nas melhores ondas da Ilha. Gosto de surfar na Mole, Moçambique, Riozinho, no Santinho e Matadeiro. Tento treinar em toda cidade. Também gosto de surfar no Cassino nas férias, aquelas ondas extensa... Mas meu pico predileto é a Laje da Barra.”, diz Cainã.
Já foi duas vezes para o Peru e diversas vezes para o Uruguai. No Brasil surfou em São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Paraná, Rio Grande do Sul e também no Rio Grande do Norte, onde pegou lajes de pedras muito boas. Se o mar está flat, ele pega o pranchão e surfa em frente de casa. Mas também não dispensa uma boa sessão de DVD. O predileto é "FABIO FABULOSO", que mostra a história da vida de seu maior ídolo, Fábio Gouveia.
Pode estar flat ou gigante, o que importa para Cainã é estar na água. Uma vez pegou a Mole com dois metros e meio e nem sabe como saiu de lá. Mas deixa claro que não foi no mar que passou o maior medo. "Uma vez voltando de um campeonato em São Chico no fuscão do meu pai, chovia muito e o carro ficou alagado por dentro. Quando fomos subir o mrro de Camburiú, o acelerador prendeu. O carro ficou aceleradásso. Fiquei com muito medo", falou o garoto, hoje tranqüilo.
Como todo surfista competidor, Cainã pretende um dia viajar para as Mentawai. Deseja também ter muita saúde para poder surfar sempre, além de conseguir "alguns títulos mundiais". Nada modesto, né? Mas é assim que pode chegar lá.