Lukinha, assim ele é chamado. Nascido e criado na Barra da Tijuca (RJ), o carioca se despediu da cidade maravilhosa ano retrasado e migrou para Florianópolis a fim de desfrutar das ondas da ilha. Surfista desde os oito anos, hoje com 12 sonha em se profissionalizar e um dia fazer parte da elite mundial.
O garoto tem o passaporte bastante carimbado. Já esteve no Peru, lugar onde os novatos sempre viajam para ter uma noção de point break, reef break e ondas tubulares; e foi também para o México, Panamá, Califórnia, entre outros. O lugar que mais gostou foi Ríncon, quintal de casa de Bobby Martinez e palco célebre onde cresceu um certo Tom Curren, um dos mitos da história do surf.
Lucas já teve resultados significantes para a sua carreira. Ficou em primeiro lugar no Circuito Estadual Carioca, que rolou nas pesadas ondas de Saquarema. Venceu também o VQS, na Califórnia e foi quarto lugar no Rip Curl Grom Search.
Seu lugar dos sonhos é a Indonésia. Talvez se identifique pelo fato de suas manobras prediletas serem tubos e aéreos. Com certeza lá é um ótimo lugar para executá-las da melhor maneira possível. Afinal, a Indonésia é um sonho para qualquer surfista que procura a onda perfeita.
Mesmo morando a pouco tempo em Floripa, o garotinho já se meteu em roubada. “Estava aprendendo a surfar na Joaquina, o mar estava bem grande e a correnteza me levou para o meio e tomei a série... Nossa, saí até roxo da água”, conta.
O que impressiona é que alguns garotos da nova geração, mesmo com pouca idade, já estão com o pensamento maduro. Esse é o caso do Lukinha, como mostra a resposta sobre o que espera do futuro: “Que o mundo se torne mais justo, só isso”. E ele preza isso acima de tudo, até mesmo antes do desejo de se tornar um surfista do Dream Tour.