Começou com pranchinha. Por influência do pai e do irmão, ambos surfistas de pranchão, acabou se espelhando neles e há quatro anos surfa da mesmoa forma. Pega pesado no treinamento. Quando não está no colégio ou nas aulas de inglês, que faz três vezes por semana, está na água.
Principal pico: Macumba, como todo bom morador do Recreio.
Sua história é diferente, primeiro por ele ser um longboarder, o que é bem raro quando falamos em um jovem de 19 anos. Segundo pelo fato dele já ter participado do Circuito Mundial de Longboard, o WLT (World Longboard Title). Qual surfista não sonha em integrar o time do Mundial? A grande maioria de nossos surfistas sempre diz isso.
Roger participou dois anos consecutivos, no ano retrasado ficou em 25º na Costa Rica, conquistando o sétimo melhor nose riding do mundo e ainda permanece nessa posição. No ano passado esteve no mundial que rolou em Anglet, na França, e terminou na 17ª posição. Além disso, já foi bicampeão brasileiro junior, campeão carioca open e júnior, vice-campeão catarinense e pernambucano.
Tem pouca idade, mas pensa como adulto, até porque vê de perto os grandes profissionais, compete, conversa e aprende com eles. Mesmo com um campeão mundial de longboard brasileiro ele ainda espera algo melhor para o futuro do esporte. "Agora que já tivemos o exemplo do Phil, é a hora das pempresas começarem a pensar nos atletas. Gostaria que enxergassem o longboard como um esporte também para a molecada. Ele pode crescer. Espero mais carinho e mais atenção."
Modalidade sem idade: "O longboard é pra todo mundo, seja velho, criança, adulto, mãe ou filho. É um esporte sadio, feito para a família", finalizou Roger.