Newton Alves Filho
Renovação na sala de justiça
O AUSTRALIANO RICHIE PORTA ASSUME INTERINAMENTE O CARGO DE JUIZ CHEFE DO ASP WORLD TOUR, QUE INICIOU A TEMPORADA 2010 NA GOLD COAST COM NOVIDADES NO SISTEMA DE JULGAMENTO.
Com a saída do também australiano Perry Hatchett da Association of Surfing Professionals, anunciada em fevereiro último, a entidade finalmente pôde promover algumas desejadas e significativas mudanças em seu sistema de julgamento. Depois de 12 anos comandando o quadro de juízes do Circuito Mundial, Hatchett não chegou a um acordo com a ASP e seu contrato de prestação de serviços não foi renovado.
Com isso, Richie Porta, que vinha fazendo um belo trabalho como juiz chefe do Circuito Mundial feminino, foi chamado para assumir interinamente o cargo. Segundo o brasileiro Renato Hickel, gerente geral do Tour, Porta deverá ser efetivado em breve.
“Sem o Perry, finalmente conseguimos aprovar uma importante mudança que eu vinha tentando há quatro anos, que é a utilização de dois ou mais juízes chefiando o painel julgador do Tour, um sistema criado no Brasil que dinamiza bastante o trabalho. Essa era a única área da ASP que não havia sofrido nenhum tipo de renovação desde que o Perry assumiu. Nos últimos anos tivemos uma série de mudanças no Circuito, como o aumento do quadro de juízes, a implementação do sistema de computação e de vídeo replay, ambas inovações trazidas do Brasil, a utilização de jet-skis e o sistema de baterias simultâneas, que afetaram o controle da prioridade e aumentou a responsabilidade do juiz chefe. Mas ele continuava sozinho para controlar tudo”, explica Hickel.
“Por causa disso, os surfistas reclamavam que quase não tinham acesso ao quadro de juizes para trocar informações, discutir resultados, comentar ou protestar”, ressalta o brasileiro. É por isso que ele defende a presença de dois ou mais profissionais realizando esse trabalho. “Na Gold Coast, tivemos o Porta atuando como primeiro juiz chefe, o havaiano Dave Shipley na posição de segundo e o também australiano Pritamo Ahrendt como terceiro, sendo que os três podem alternar suas posições, além de atuar também como juízes e atender surfistas e imprensa. Essa rotatividade é positiva e foi bastante elogiada na etapa de abertura do Tour”. Hickel também enfatizou que o segundo e o terceiro chefe dos juízes poderão mudar a cada etapa, o que dá chance de bons profissionais mostrarem seu trabalho: “Na etapa do Brasil, por exemplo, devemos ter o Luli Pereira como segundo ou terceiro juiz chefe. Ele tem sido muito elogiado e com isso podemos renovar o quadro e estimular esses profissionais a melhorarem sempre”.
O dirigente não entrou em detalhes sobre os motivos que levaram à não renovação do contrato de Hatchett. Mas, segundo reportagem publicada sobre seu desligamento, além das questões técnicas e da inflexibilidade do australiano perante a série de mudanças sugeridas ao longo de sua gestão, também pesou a falta de habilidade no trato pessoal. “Ele é muito inteligente, sabe muito sobre o esporte, mas não tem habilidade com as pessoas. Estamos numa época democrática e acho que os juízes não estavam rendendo 60% da capacidade quando eram direcionados por ele. Espero que agora a gente consiga trabalhar pelo esporte sem política”, disse o juiz brasileiro Ícaro Cavalheiro. O baiano Lapo Coutinho, juiz filiado à ASP Hawaii, completa: “A saída dele dá oportunidade de a ASP fazer mudanças que nunca foram aceitas por ele com medo de que alguém tomasse seu lugar. Os juízes também serão tratados com mais dignidade”, finaliza Coutinho.
THE DRIFTER
The Drifter é inspirado na viagem que Rob Machado fez pela Indonésia em busca de si mesmo.
Tudo no filme parece calculadamente despretencioso, da atuação do protagonista, às coisas que dão errado e também as coisas que dão certo.
As sessões de surf são poucas e faz muita falta imagens de dentro d’água do cabeludão Machado. As cores no filme são fortes, sempre com aquela textura que hoje domina o mercado da propaganda de cerveja no Brasil, puxado pro dourado, pra vender mais bermudas da Hurley.
A edição parece ligeiramente aflita em trocar de ângulos, e raramente uma imagem se detém por mais de 3 segundos, com raríssimas exceções.
O filme é um lançamento da Warner e tem uma trilha bem decente, liderada pelos Raconteurs de Jack (White Stripes) White e Brandon Benson, os pesados e sujos Black.
Keys, The Shins, Iron and Wine, Jose Gonzales e Bom Iver, misturando o melhor da música que já foi chamada de alternativa e hoje domina iPods de gente descolada (seja lá o que isso quer dizer) no mundo inteiro.
DIREÇÃO → Taylor Steele.
TRILHA SONORA → MGMT, Matt Costa, Morning Breeders, Raconteurs, Black Keys, The Shins, Iron and Wine, Jose Gonzales e Bom Iver.
EXTRAS → Melhor do que a atração principal.
PORQUE ASSISTIR → Rob Machado ainda é um dos surfistas mais agradáveis para ver surfando sem parar, prefira o bônus, sem lenga-lenga, puro surf.
NÃO DEIXAR DE CONVIDAR seus amigos que amam o surf de raiz.
MODERN COLLECTIVE
‘Essa é uma mensagem para os jovens, gente abaixo dos 25 anos... Certamente para gente com menos de 40. Se você tem mais de quarenta, não estou certo se você deveria ouvir isso...’
TRILHA SONORA → Tiga, The Castaways, Primal Scream, Split Enz, Sebastien Tellier, Annie, M83, ZZT e G.L.O.V.E.
EXTRAS → Mais de meia hora com sessões que não entraram no filme e uma só pro Jordy.
PORQUE ASSISTIR → Kai é um artista, Jordy é um artista, Dane é um artista, Mitch é um artista, Dusty é um artista ─ Dion queria muito ser um artista e até usa gorro pra provar.
NÃO DEIXE DE CONVIDAR os amigos que gostam de cerveja, gorrinho e acham que alley up é coisa de coroa.
11 perguntas para... Maya Gabeira
ELA COMEÇOU A SURFAR INCENTIVADA POR UM NAMORADO, EM UMA ESCOLINHA DO ARPOADOR, NO RIO DE JANEIRO. COM APENAS 8 ANOS ENTRE VACAS ASSUSTADORAS E DROPES BEM-SUCEDIDOS, A CARIOCA MAYA GABEIRA, 23, JÁ ENCAROU ALGUMAS DAS ONDAS MAIS PERIGOSAS DO MUNDO E GANHOU DESTAQUE MUNDIAL AO VENCER TRÊS VEZES CONSECUTIVAS O BILLABONG XXL GLOBAL BIG WAVE AWARDS.
01. POR SER MULHER, OS CARAS TE DÃO UM TRATAMENTO DIFERENCIADO? ROLA UMA PROTEÇÃO EXTRA?
Acho que sim, mulher você não trata que nem homem, né?! (risos). Eles me protegem com certeza, acho que isso é da natureza. Viajando com uma menina, normalmente o cara em a tendência de protegê-la e ajudá-la.
02. VOCÊ APRENDE MUITO COM ELES?
O tempo inteiro. Para evoluir, não vai ser viajando com a galerinha ou com as minhas amigas. Imagina se eu estivesse com uma amiga em Mavericks, e não com Danilo Couto, no dia em que pegamos o pico sinistro. Lógico que eu não teria surfado. Só uma pessoa que nem o Danilo para olhar e não conseguir ver o line-up, não conseguir ver as pedras logo ali ao lado e falar: “Não, vamos de qualquer jeito, está 30 pés clássico!”. Essa é a diferença. Homem tem uma visão no surf que é absurda. Eles sabem tudo de ondulação, de mapas e tudo de equipamentos. O lugar e a hora certa. É muito impressionante, você não vê mulher assim. Eu sempre falo: “Gente, como eu vou andar com mulher?” Você não tem um Jeff Clark mulher em Mavericks, um Andrew Marr mulher na África do Sul... e assim por diante.
03. COMO VOCÊ DECIDIU FAZER TOW IN?
É tudo muito recente, mas além de achar que era uma boa hora, o principal fator foi a oportunidade. Surfando com o patrocínio da Red Bull, tenho facilidade de ter jet-skis no Brasil e no Hawaii. E ter o Burle na mesma equipe, que pode estar comigo, sair comigo e está a fim de me ajudar, de me ensinar, facilitou tudo. E o principal: chega uma hora que você encontra o limite da natureza, onde não é possível entrar nas ondas remando.
04. VOCÊ JÁ SE SENTE PREPARADA PARA ENCARAR ESSE TIPO DE SITUAÇÃO NO TOW IN: PEGAR MAVERICKS, JAWS OU TODOS SANTOS NOS DIAS MAIORES? ACHA QUE CHEGOU NESSE NÍVEL FÍSICO E PRINCIPALMENTE PSICOLÓGICO?
Ainda não cheguei. Mais é um esporte novo para mim e ainda não tenho intimidade com a máquina e com o equipamento. Vai ser como foi na remada, no momento que eu entender o que estou fazendo realmente, quando conhecer a prancha que eu estou usando e puser meu tempo naquilo. Aí sim, a confiança vai vir. Se você não botou seu tempo naquilo, não vai estar preparado para puxar seu limite e chegar em uma condição extrema. Eu tive confiança para surfar Waimea, com a baía fechando, por exemplo, mas até esse dia, eu já tinha ido uma, duas, três, quatro vezes e ficado milhões de horas olhando. Aí sim você fala: “Tá bom, acho que agora estou a fim de tentar, porque eu boto meu tempo, me dedico, estou focada e amo o que eu faço. Vou tentar ir mais longe”.
Acho que com o tow in será o mesmo. Vai ser um ano, dois, três, até eu estar tão confortável com a máquina, com o resgate e com um parceiro estável. Se estiver tudo no esquema, acho que será possível surfar qualquer tamanho.
05. NUMA DUPLA DE TOW IN, UM FICA RESPONSÁVEL PELA VIDA DO OUTRO. O RESGATE ACONTECE MUITAS VEZES EM PLENA ZONA DE IMPACTO, NUMA SITUAÇÃO SINISTRA. VOCÊ SE SENTE PRONTA PARA ARRISCAR A VIDA NA FRENTE DE UMA BOMBA DE 50 PÉS, PARA SALVAR SEU PARCEIRO?
Eu me vejo fazendo isso. Acredito que eu possa chegar nesse nível. Estou disposta a correr riscos. Vai ser uma evolução natural, entendeu? Que dá medo, dá. Mas eu estou há uns três meses enfrentando essa realidade e converso muito com o Burle sobre isso. Sei que esse é um estágio novo e que você se coloca em umas situações que podem ter conseqüências horríveis. Muito mais extremo do que se você estivesse na remada. No braço, você não teria ido parar ali, você tem um instinto e milhões de coisas que não te deixam estar naquela situação, onde a máquina te deixa. Mas, rebocado, você se vê botando para dentro muito mais fundo, na primeira da série, dropando atrás do pico, coisas assim. É muito complicado. Eu sempre falo para o Burle: “Cara, quem é o louco que fala que tow in é fácil?”. Não existe esporte mais extremo, em alta velocidade e com tanto impacto.
06. COMO FUNCIONA ESSA PARCERIA COM O BURLE?
É uma grande amizade e ao mesmo tempo um grande desafio para nós. Ele tem 40 anos, é um cara top no esporte. Ele olha pra mim, uma menina de 23 anos, que surfa há 8, e deve falar: “Caraca, brother, que loucura... Onde será que eu vou conseguir chegar com ela?”. Acho que ele tem uma expectativa também, sabe? De quanto uma mulher pode evoluir dentro de um esporte tão masculino. E eu tenho o desafio de estar com meu físico, meu psicológico e meu ritmo juntos com os dele. Vai ter que ir rolando uma adaptação constante. A gente se fala por e-mail, estamos sempre em contato, sempre tentando entender o outro, fazer os planos certos, estar nos mesmos lugares. Acho que esta nova fase muito interessante. É um caminho longo.
07. A PARCERIA COM ELE EXISTE EM FUNÇÃO DA RED BULL?
Acho que se eu fosse da Red Bull e a gente não se desse tão bem, ele não ia querer entrar neste projeto de formar uma dupla mista. A coisa aconteceu mais da gente mesmo. Rola uma empatia e ele sabe que é uma coisa que eu desejo muito. Acho demais porque ele vê o quanto me dedico. Chegou um momento em que ele quer participar dessa evolução, me mostrar o caminho e também descobrir aonde será que consigo ir. Mas isso é muito cedo para saber. Nossa, eu sofro, apanho e fico destruída. Estive no Tahiti e tinha hora que eu olhava e falava: “Burle, isso aqui não é esporte pra mulher”. E ele respondia: “Agüenta!”. O corpo de homem é muito diferente do de mulher. A primeira vez que eu puxei no Tahiti tinha 4 pés de onda e já foi bem complicado, dá muito medo de perder o jet-ski. Surfar em Teahupoo é adrenalina pura. De repente vem uma ondulação, ele levanta e fala: “Vai, vamos nessa!”. Você não sabe no que está se metendo, e de repente está num buraco, muito mais fundo no tubo do que gostaria. É algo assustador (risos).
08. COMO É A SUA RELAÇÃO COM AS OUTRAS MENINAS COMPETIDORAS? PRINCIPALMENTE AS BRASILEIRAS, VOCÊ SOFRE ALGUM TIPO DE PRESSÃO?
Eu as vejo muito pouco e diria que não tenho uma relação. É estranho, mas no meu esporte não tem muita competitividade, e se você for pensar, eu não tenho que competir com ninguém. Eu não consigo nem ver o Billabong XXL como uma competição. Porque tudo que envolve o XXL acontece em dias tão extremos, que eu não penso em surfar melhor do que outra mulher. Penso mesmo em dar o melhor de mim, conseguir fazer a cabeça e sobreviver. Estar na água sempre em situações extremas, querer surfar o dia inteiro quando está gigante, fazer imagens, evoluir, surfar as maiores. Essa é minha pressão.
09. OS ATLETAS, EM GERAL, SEMPRE SE ESPELHAM EM ALGUÉM. E NO SEU CASO?
Eu nunca tive alguém que eu olhasse e falasse: “Nossa, eu quero chegar e ser aquilo”. Acho que sempre olhei para o mar e falei: “Nossa, eu queria surfar aquele tipo de onda”. Quando assisto aos filmes de surf, eu penso: “Quero surfar Teahupoo daquele jeito”. Mas com certeza os big riders como o Burle, Danilo Couto, Jeff Clark, são pessoas que me inspiram, e eu gostaria de um dia chegar no mesmo nível deles.
10. SEUS PAIS APROVAM SUA CARREIRA?
Com certeza me apóiam muito. Minha mãe é minha manager, e meu pai é um superamigo. Sempre falo com eles por e-mail ou por telefone. Mas é lógico que ficam bastante preocupados. Em setembro de 2007 fui capa do jornal “O Globo” e saiu na matéria que eu estava com a idéia de surfar ondas gigantes, com o Carlos Burle me rebocando. Minha mãe me mandou um e-mail me parabenizando e comentando assim: “Todo mundo veio elogiar sua coragem, mas tem mesmo que ser 20 ou 30 metros de onda? Isso me assusta”. Eles gostam, acham legal, mas ficam imaginando qual será o meu limite.
11. ATÉ QUANDO VOCÊ PRETENDE SEGUIR NA CARREIRA DE SURFISTA?
Ai, não sei. Vejo o Laird Hamilton e o Burle com mais de 40, por exemplo. Espero estar nessa faixa de idade, ainda no big surf. Acho que é uma carreira longa. Quanto mais experiência, melhor. Um ano melhor que o outro, sempre. Se você for segurando a onda do seu físico, se é uma pessoa preparada, que se cuida desde cedo, acho que dá pra estender até uns 45.
INNERSECTION_INSCRIÇÕES ABERTAS
Para as regras oficiais do concurso, mais dicas de edição, além de uma seleção de músicas pré-aprovadas, disponíveis para download, acesse o site. Cadastre-se gratuitamente para fazer parte do projeto, seja votando ou fazendo um upload próprio.
Simples Olhar
Simples Olhar é o resultado do ano de 2008 de Rafael Mellin e tem como proposta mostrar traços culturais de diferentes regiões do mundo. O foco não é apenas o surf, mas tudo que é vivenciado pelos surfistas nessas viagens ao redor do planeta. Com locações conhecidas, inusitadas e até exóticas, o filme vai da piscina de ondas de Kuala Lumpur, na Malásia, ao surf em um rio gelado de Munique, na Alemanha. Além de Califórnia, Indonésia, Brasil, México, Nicarágua e Chile ─ sempre com uma mensagem sublime entre uma sessão e outra, lançando “simples olhares” sobre as diferentes culturas. A trilha sonora é bem eclética, com bandas como Ancesttral, Mindflow e trilhas produzidas especialmente para o filme, com John Player Specials e Giba Moojen. O projeto contou com a participação dos atletas Etam Paese, Marlon Klein, Petterson Thomaz, Caetano Vargas, Tristian Aicardi, Fernando Moura, Cássio Sanchez, Marcos Sifú, Michel Flores, Mickey Bernardoni, Alan Fendrich, Daniel Cortez, Gustavo Shilickman, Yuri Castro, Willian Cardoso, Wiggolly Dantas, Tiago Bianchini, Yan Guimarães, Pedro Scooby, James Santos, Stephan Figueiredo, Bryan Franco e Igor Morais.
WAHINES
Quiksilver Pro Gold Coast 2010
O ASP World Tour 2010 deu a largada para mais uma corrida pelo título mundial de surf profissional. A tradicional etapa de abertura na Gold Coast australiana rolou em boas ondas no pico de Snapper Rocks, primeira seção do Superbank, um dos mais famosos point break de direitas do mundo. O fanático público local encarou muita chuva na maior parte dos dias e lotou a praia para conferir o show de perto.
TOPS EM QUEDA
Os Top 5 de 2009 começaram a prova com força total e exibiram performances de tirar o fôlego. Mas, com exceção de Taj Burrow, que atingiu o topo, o único que se manteve na mesma posição foi o brasileiro Adriano de Souza.
OS BRASILEIROS
Adriano de Souza teve excelentes atuações no evento e parou nas quartas-de-final barrado pelo campeão Taj Burrow, numa bateria com poucas ondas boas pelo placar de 17.70 a 14.40 pontos. “A bateria foi difícil, e é isso que acontece quando dois caras dos Top 5 se encontram, um show de surf. Consegui achar duas ondas boas e fazer novas acima de 7. era o que eu esperava, mas não encontrei nenhuma onda que me proporcionasse notas maiores do que essa”, explicou Mineirinho. Antes disso, ele derrotou sem dificuldades o taitiano Michel Mourez e o aussie Blake Thorton, na primeira fase, superou o amigo Jadson André, no terceiro round, e passou com vitória apertada pelo aussie Adrian Buchan, nas oitavas-de-final. Apesar da derrota, Mineirinho apresentou boas atuações nas baterias iniciais, sempre com drops atrasados atrás da pedra, cavadas fortes e ataques sem dó ao lip das ondas, além de jogar muito bem com a prioridade sempre que necessário.