Felipe Braz


Desde os nove anos Felipe se arrisca na praia da Macumba, já foi bodyboarder, mas encontrou a felicidade quando subiu numa prancha a pedido dos amigos. Hoje, com 17 anos, mostra que o que deseja é surfar. Mesmo com seu jeitinho tímido de ser, vem conquistando seu espaço. Já foi Campeão Brasileiro Iniciante Amador e também Campeão Carioca Mirim.


Bom para todo atleta é poder contar com a família, amigos e namorada. "Minha mãe vai sempre aos campeonatos comigo, me dá muita força. Quando eu tinha um ano meu pai faleceu, mas o pai do eu amigo, o Márcio Pastori tem me apoiado bastante. Está sendo como um pai pra mim", disse o carioca que também conta com a ajuda de Jerônimo Telles, seu técnico.

Felipe está no colégio, cursa o terceiro ano, faz inglês e ainda tira um tempinho para treinar no seu pico preferido, o CCB, no Recreio dos Bandeirantes, Rio. Já foi pro Peru, há possibilidades de pisar pela primeira vez em terras havaianas, mas o sonho mesmo é conhecer as Ilhas Mentawai, de preferência no inverno.

O garoto tem algo em comum com os tops da elite mundial: em dias flat, gosta de jogar tênis. Agora, para ter algo semelhante ao seu ídolo Kelly Slater, precisa aprender golfe, pois o cara é fera nesse esporte também.

Pretende logo se tornar surfista profissional, para isso tem treinado bastante. Se não tivesse caído de cabeça no surf, talvez hoje o carioca estaria com outros planos: prestar vestibular para Direito. Mas como os tubos, as manobras e os aéreos cruzaram seu caminho, a história com certeza terá outro desfecho.